Página não oficial do Concelho de Castanheira de Pera
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
Castanheira de Pera - “OS TRABALHADORES LANEIROS DO DISTRITO DE LEIRIA”

“OS TRABALHADORES LANEIROS DO DISTRITO DE LEIRIA”

 Os Trabalhadores Laneiros do Distrito de Leiria” é o tema que Kalidás Barreto escolheu para o seu novo livro cujo lançamento está previsto para as 15H30m do dia 31 de Janeiro de 2009, em Castanheira de Pera, No Salão Nobre dos Paços do Concelho.

O tema aborda a história do Movimento Operário dos Trabalhadores da Indústria de Lanifícios até à histórica data de 25 de Abril de 1974.

O novo livro de Kalidás Barreto, com fotografia de José Luis Jorge, sendo coordenado pelo CEPAE. Centro de Estudos da Estremadura com a orientação do Prof. Joaquim Ruivo; faz parte da Colecção “Estremadura: Espaços e Memórias”, sendo o 11º volume desta colecção.

No prelo, estão mais quatro títulos, quase a sair prontos para sair à luz do dia, ainda durante este ano de 2009:

- “Deputados de Leiria na Constituinte” eleitos em 1975 e onde Kalidás Barreto também marcou a sua presença; cujo prefácio é escrito pelo Dr. Mário Soares. Sendo previsível a sua saída ainda em Fevereiro.

- “Presos Políticos de Castanheira de Pera”, sairá em Maio ou Junho.

- “Mortes e Feridos no Ultramar”, uma cronologia dos Castanheirenses mortos durante a Guerra Colonial.

- “Livro de Contos Sindicais”, baseado em factos verídicos e escrito em jeito de ‘conto’ ou ficção.

 

Texto e Foto:

Filipe Lopo

filipelopo@sapo.pt

http://fotos.sapo.pt/feal



publicado por Filipe Lopo às 14:32
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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009
ALMINHAS DE PERA - RECUPERAÇÂO COM NECESSIDADE DE SER RECUPERARADA -

ALMINHAS DE PERA

- RECUPERAÇÂO COM NECESSIDADE DE SER RECUPERARADA -

Certamente que muitos se lembram das “Alminhas de Pera”.

Essas mesmas. As que estavam à entrada da localidade e bem junto à estrada.

As que, para muitos, eram consideradas as mais antigas do Concelho de Castanheira de Pera.

E certamente estariam correctos. Até porque o tipo de pedra usado e a ‘moldagem’ da mesma, juntamente com a existência da Capela Velha (a Ermida de S. Sebastião), encontra-se num conjunto em que tudo indicava que assim poderia ser.

No entanto, o que mais interessa neste momento; é que alguém pensou em reparar e recuperar as referidas Alminhas.

Pensou bem, sem dúvida.

Mas agiu mal.

Da forma como decorreu a “recuperação”, é por demais evidente a falta de sensibilidade cultural e histórica.

Senão vejamos:

- As “Alminhas”, como se pode ver na foto colocada em http://fotos.sapo.pt/feal, eram feitas com quatro pedras bem antigas, em granito, já porosas, ‘corroídas’ pelo tempo. A cor de um cinzento suave e as marcas deixadas pelos diversos fungos agarrados na pedra esculpida à mão, mostravam a sua antiguidade - que para leigos interessados nestes assuntos, era demais evidente.

O local onde estavam colocadas, na estrada quase já à entrada de Pera, do lado esquerdo; devido à sua configuração, adivinhava-se que estas “Alminhas” foram subindo em relação à estrada, acabando por ficar junto à superfície da mesma com as sucessivas obras que ali se foram efectuando.

Durante anos, fomos alertando para uma possível perda deste ‘monumento’ local. Sempre conversando com algumas pessoas residentes em Pera, na esperança de que aquela ‘peça’ não desaparecesse, nem a deixassem arranjar da forma como foi agora feito.

 Mas de nada valeu os nossos alertas e as nossas preocupações. Para além da forma como foram ‘recuperadas’, três das quatro pedras existentes (duas laterais, a esquerda e a direita; e a base) desapareceram, sendo colocadas em seu lugar novas pedras.

Apenas a pedra que completava a estrutura, e onde se encontra  a cruz esculpida, ficou no lugar… Já para não falar da nova estrutura feita em blocos e cimento à vista, quando temos tanta pedra na nossa serra.

E a cobertura? Certamente que poderia ser feita de uma forma simples, com a lousa da serra, com os relevos naturais da mesma e sem aquelas telhas a encimar todo este conjunto…

Depois das diversas ‘polémicas’ com a Velha Ermida de S. Sebastião, será que ninguém aprendeu coisa alguma com este tipo de restauros ou de recuperação?

Será que a identidade sócio-cultural-histórico-religiosa de uma comunidade, não será de preservar?

É certo que sempre é mais fácil percorrer caminhos de alcatrão que caminhos de cabras… mas são estes que nos dão o gozo e a satisfação de ao final do caminho… … …

Vamos esperar que não haja mais “Recuperações com necessidade de serem Recuperadas”!  ...cessidade decuperadas! caminho...ipo de restauros ou de recuperaç que apareceram,ta com quatro pedras bem antigas, em granito

Texto e Fotos:

Filipe Lopo

filipelopo@sapo.pt



publicado por Filipe Lopo às 15:48
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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009
"Há jovens assim... " - Ana Filipa Janine Simões Martins

Com a devida vénia do Jornal "Campeão das Provincias" e com a autorização da jornalista Iolanda Chaves, transcrevemos na integra o texto com o titulo "HÁ JOVENS ASSIM", visto que o mesmo é do interesse dos amigos e leitores Castanheirenses. A Jovem em causa tem familia em Castanheira de Pera. É neta de Olinda Simões, esposa de Manuel Simões recentemente falecido,  empresário conhecido e pessoa amiga e afável.

Do "Campeão das Provincias" passamos a transcrever o texto "HÀ JOVENS ASSIM":

 

"

Há jovens assim...

   

 

Escrito por Iolanda Chaves   

14-Jan-2009

NOME Ana Filipa Janine Simões Martins

IDADE 25 anos

PROFISSÃO Advogada estagiária

NATURALIDADE Coimbra

SIGNO Caranguejo

PASSATEMPO Ler, ver filmes e ir ao ginásio

 

A conimbricense Ana Filipa Janine, directora do Gabinete de Relações Internacionais da Juventude Social-Democrata (JSD), terminou o segundo mandato consecutivo na presidência da EDS (European Democrat Students) no ano passado, mas mantém-se ligada a esta estrutura europeia como presidente honorária, um lugar que não era ocupado há mais de uma década.

Esta nomeação é para ela motivo de orgulho e uma prova de reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu, não só como presidente mas também como vice-presidente, cargo para o qual foi eleita, pela primeira vez, em 2003.

Nos últimos dois anos, já com a licenciatura em Direito concluída, na Universidade de Coimbra, com média de 15 valores, Ana Filipa andou num vaivém constante entre Portugal e os vários países aonde era chamada para reuniões.

Nestas andanças internacionais teve oportunidade de contactar personalidades de revelo, sobretudo do mundo da política, nomeadamente Giscard d' Estaing (com que esteve em França, em 2003), os líderes europeus José Maria Aznar, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, o histórico Lech Walesa e o antigo presidente dos Estados Unidos da América Bill Clinton, entre muitos outros.

Foi eleita presidente em Julho de 2006 e em Setembro desse ano iniciou o estágio para a Ordem dos Advogados. O que aos olhos da maior parte das pessoas pode ser complicado, para ela é só uma questão de gestão de tempo. A assunção de várias responsabilidades ao mesmo tempo é algo com que lida desde muito nova, na convicção de que todas as actividades em que se envolve são “número um”.

Na infância, começou por conciliar a música, o inglês, o desporto e a escola. No romper da juventude, preocupou-se em dar o seu melhor na vida académica, na política, na tuna feminina Mondeguinas e no Orfeon.

Por mais viagens e ausências, a família e os amigos são o seu porto de abrigo, a sua principal referência. Nos dois anos em que mal conseguiu estar mais de 10 dias no mesmo local, no cumprimento das suas obrigações de presidente da EDS, teve a preocupação de no regresso a casa dedicar algum do seu pouco tempo às pessoas que lhe são queridas.

 

Pessoa muito competente

Os pais, o jornalista Mário Martins e a professora Maria Graciete (vice-presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Ferrer Correia), não escondem o “enorme orgulho” que sentem pela filha mais velha.

“A Filipa é, desde pequena, muito responsável, determinada e auto-suficiente. Nunca foi preciso mandá-la estudar, consegue empenhar-se em várias coisas ao mesmo tempo e com sucesso”, dizem de forma muito sentida

Reconhecem, que não é fácil, aos 25 anos, possuir a experiência que ela tem: as organizações, as reuniões, os contactos com personalidades de relevo, o atravessar a Europa várias vezes de uma ponta à outra.

“Reserve-lhe o futuro o que lhe reservar, estas vivências e a experiência adquirida já ninguém lhas retira. O mérito é só dela e do seu trabalho, porque não tem quaisquer 'lóbis' por detrás, nem sequer um 'staff' de apoio”, declaram, sem rodeios.

Quem lhe reconhece todo o mérito é também Pedro Passos Coelho que a escolheu para mandatária distrital para a juventude aquando da sua candidatura à presidência do PSD, no ano passado. Já a conhecia de nome, interessou-se pelo seu currículo e na primeira conversa que tiveram pessoalmente ficou com a certeza de que Ana Filipa seria uma boa escolha.

“Em primeiro lugar, acho-a uma pessoa muito competente. Sem ser sisuda, leva muito a sério as tarefas em que se envolve. Teve um desempenho brilhante enquanto presidente da EDS, trabalho esse reconhecido por instituições relevantes. Gere muito bem as equipas em que se integra. É um valor que deve honrar a JSD e o PSD”, considera o político que entre 1990 e 1995 liderou a JSD.

 

À procura do primeiro emprego

Assim que concluíu o mandato, Ana Filipa começou a pensar no desafio seguinte. “Lembro-me de a ouvir dizer: O que é que eu vou fazer agora?”, diz-nos a amiga Mariana Reis, recém-licenciada em Medicina.

As duas começaram por ser colegas de escola, no ciclo. No 9.º ano seguiram caminhos diferentes (uma optou por Letras e a outra por Ciências), mas jamais deixaram escapar a amizade que as une. Mariana licenciou-se em Lisboa e a Ana Filipa em Coimbra, quando se reencontram “é como se não tivesse havido qualquer separação.”

“Ela é muito comunicativa e sempre gostou de política. Preocupa-se com as coisas que acontecem à sua volta. Direito era a sua outra paixão. A minha mãe também tirou Direito, lembro delas falarem muito sobre isso...”

Ana Filipa não levou muito tempo a arranjar nova ocupação. Desafiada pela advogada e amiga Daniela Sequeira, está agora a fazer trabalho de voluntariado, algo que há muito desejava. A oportunidade surgiu-lhes através da APAV – Associação Portuguesa de Apoia às Vítimas.

“Ela tem uma grande capacidade de mobilidade e vontade de vencer. Sempre se destacou pela forma como expõe os seus pontos de vista. No plano afectivo, preocupa-se com os amigos e com a família. Por mais viagens que faça volta sempre para junto dos que lhe são queridos, arranja maneira de estar com essas pessoas”, salienta Daniela.

Ao longo do Ciclo, Ana Filipa foi ora delegada ora sub-delegada de turma. No Secundário, já como elemento activo da JSD, chegou à liderança da Associação de Estudantes da Escola Secundária Infanta D.Maria.

A faceta alegre e divertida é-nos dada a conhecer por Susana Ferreira. Ainda que fossem colegas de curso, foi nas Mondeguinas que deram pela existência uma da outra. Tinham em comum a vontade de viverem o espírito académico coimbrão.

“A Ana é muito independente, tem vontade própria. É muito alegre e convive com toda a gente. Tem espírito de liderança, é muito observadora e está sempre a dar sugestões. Ainda que gostasse muito de cantar e de tocar, desafiando-nos sempre para mais esta e mais aquela canção, lembro-me que foi tesoureira, pois tinha de fazer sempre mais qualquer coisa”, sublinha a avogada estagiária.

Ana Filipa está actualmente empenhada no exame para a Ordem dos Advogados e sabe que, politicamente, vai ter um ano agitado devido aos três actos eleitorais que vão ocorrer. Apesar do currículo político que já possui, não encara a política como uma carreira. Diz-nos que, para já, é apenas “uma jovem à procura do primeiro emprego”. Quer trilhar carreira na advocacia, quiçá em Direito Comercial ou Fiscal, duas áreas que a fascinam".

 

Da nossa parte resta-nos desejar à jovem Ana Janine a continuação de bons sucessos pela vida fora.

Agradecemos ao "Campeão das Provincias", na pessoa da sua Jornalista Iolanda Chaves, a disponibilidade deste texto.

 

                                                                                                                                                    Filipe Lopo

                                                                                                                                       filipelopo@sapo.pt



publicado por Filipe Lopo às 16:20
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Domingo, 18 de Janeiro de 2009
CORVOS MARINHOS INVADEM RIBEIRA DE PERA EM CASTANHEIRA DE PERA

CORVOS MARINHOS INVADEM RIBEIRA DE PERA EM CASTANHEIRA DE PERA

AVES NA PRAIA DAS ROCAS

Desde meados de Outubro, pouco depois do fecho oficial da Praia das Rocas em Setembro de 2008; os ‘turistas’ em Castanheira de Pera afluíram de outra forma para visitar a ‘Praia com Ondas a 80 Km do Mar’: - A Praia das Rocas!

- Chegavam as Aves migratórias, como as Garças Reais e os Corvos Marinhos de Faces Brancas.

Nada de anormal até aqui. Até porque nos anos anteriores as Garças Reais (Ardea cinerea) eram acompanhadas das Garças Brancas (Casmerodius albus) que teem sido avistadas ocasionalmente e pelos Corvos Marinhos de Faces Brancas (Phalacrocorax carbo) de água doce, que vindos do Norte da Europa ficavam por estas paragens em numero reduzido. Dos três indivíduos avistados e fotografados por nós no primeiro ano,2004; até cerca de meia dúzia no Outono e Inverno do ano de 2007/2008, eis que o numero começou a aumentar de forma repentina desde Outubro de 2008, com a chegada dos seis primeiros, até serem avistados e registados, pouco depois, cerca de três dezenas de Aves desta espécie.

FICHA TÈCNICA

A situação até foi motivo de maior ‘corrida’ à Praia das Rocas, para se avistarem e fotografarem estas Aves de cor preta, com as asas de um castanho dourado escuro, um longo pescoço, um bico cuja ponta é curva, com membranas interdigitais que lhes permitem mergulhar em busca de peixe, o Corvo Marinho de Faces Brancas (Phalacrocorax carbo) de água doce tem uma aparência “primitiva”, pertencendo á ordem dos Pelecaniformes.

Sendo a sua a alimentação base o peixe, estes consomem cerca de 700 a 800 gramas diariamente, havendo alguns indivíduos que podem mesmo ingerir o seu peso em peixe.

Com aproximadamente 90 cm de comprimento e 140 cm de envergadura, distnguindo-se fácilmente a sua silhueta de voo em forma de cruz.

È uma Ave que vem das águas doces do Norte da Europa, com especial incidência para a Holanda e Alemanha, onde teem causado grandes problemas na piscicultura e aquacultura, nidificando precisamente a Norte da Europa, viajando depois para Sul durante a época mais fria. É avistado com frequência em toda a orla marítima portuguesa e nos rios, lagos e albufeiras do interior do País, onde o peixe abunda.

Nidificam frequentemente em colónias mistas com a Garça Real (Ardea cinerea), sendo em Maio a época de reprodução e o numero de ovos é em geral de 4 a 5 de uma cor azul clara, sendo de cerca de 25 dias o período de incubação que é feito pelo casal.

Ao mergulharem para apanhar o peixe, ao contrário de outras aves nadadoras, ficam molhados até á pele e é por esta razão que só o fazem para satisfazer a fome. Depois de mergulhar repousa durante um longo período de tempo com as asas abertas, sacudindo-as para as secarem ao vento. Percorrem longas distâncias em busca de alimento.

CURIOSIDADES

O Corvo Marinho de Face Branca (Phalacrocorax carbo) pode ainda ser utilizado na pesca, sendo que na Àsia Oriental esta forma de pesca é utilizado para fins turísticos. As Aves são colocadas no barco em cima de  longas cordas, sendo-lhes colocadas uma argola, ou aro; apertada no pescoço de modo a que não possam engulir o peixe apanhado. Este tipo de pesca é realizado com o pescador a sair durante a noite, atraindo o peixe ao barco com a luz dos archotes, sendo então apanhados pelos Corvos. Com o finalizar da noite de pesca retiram as argolas ás Aves que podem então pescar para saciar a sua fome.

A Macedónia é um dos Paises onde este tipo de pesca ainda é efectuado.

Esta ave é ainda hoje vista por alguns povos como ‘aves sinistras’ devido ao seu aspecto. Calcula-se que o aumento populacional desta espécie protegida na U. E., faça desaparecer cerca de 300 mil toneladas de peixe anualmente no território da “União Europeia”.

Por muitos confundidos com patos, uma observação atenta mostra claramente as diferenças existentes:

- Desde as asas, ao formato do bico até ao ‘modelo’ de voo, ondeado; um observador atento pode verificar de forma fácil as diferenças.

ATRACÇÂO “TURISTICA” PODE SER PREJUDICIAL

Embora todos gostem de ver estas Aves, poucos são os que se apercebem do que poderá acontecer com a presença das mesmas, se forem um bando considerado ‘grande’ para a zona em que estão a passar este período, até de novo voltarem ao local de nidificação, ou seja, aos países do norte da Europa, o que acontecerá durante o mês de Abrl.

Em Castanheira de Pera, também os pescadores desportivos e algumas outras pessoas, teem manifestado a sua preocupação para com o numero de aves existente este ano na Praia das Rocas, visto que podem “fazer desaparecer uma grande parte de peixe”.

(Não esqueçamos que nas águas da Ribeira de Pera existem espécies como a Truta e o Bordalo).

 

DADO O PRIMEIRO PASSO PARA UMA POSSIVEL SOLUÇÃO

Cientes desta preocupação, a Associação de Pescadores Desportivos da Ribeira de Pera, sediada em Castanheira de Pera, na pessoa do seu presidente, Paulo Pereira; recorreu a algumas Instituições, como A DGRF (Direcção Geral dos Recursos Florestais – Lousã), ao mesmo tempo que dava conhecimento à Câmara Municipal do mesmo assunto. No entanto sabendo que seriam necessários alguns “aliados” para se tratar deste problema com a cautela que merece, no sentido de acalmar os sentimentos mais ‘excitados’ de alguns pescadores, recorreu à ajuda de um amigo, cujo gosto pelos animais em geral e pelas Aves e sua observação em particular; poderia ser um suporte importante.

Dessa forma, outras Instituições,Técnicos e Investigadores em particular, foram contactados, como é o exemplo do ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, na Lousã), na pessoa da Dr. Silvia e da UC (Universidade de Coimbra) na pessoa do Dr. Jaime Albino Ramos, Biólogo e investigador.

Sempre na tentaviva de se arranjar uma solução que se adaptasse a este local especifico, de forma a que, sem se maltratarem as aves, as fizessem abandonar o local.

Sabendo que as mesmas, este período; chegaram a Portugal em maior numero muito provavelmente devido ao frio intenso que se vem fazendo sentir a norte da Europa, nalguns casos com o congelamento de alguns cursos de água; os Corvos Marinhos são animais que se alimentam de crustáceos e peixe, sendo que o peixe é sempre o ‘petisco’ mais apreciado, podendo ingerir cerca de 700 a 800 gramas diariamente, apanhando-o num mergulho a partir da superfície, que pode atingir os 9 metros de profundidade.

Sendo uma espécie protegida a nível Europeu, a sua população tem vindo a aumentar cosiderávelmente,  o que tem provocado estragos na piscicultura e aquacultura criando alguns conflitos com comunidades piscatórias, em especial nos Países do Norte da Europa.

Aconselhados a tentar uma solução eficaz, Paulo Pereira da Associação de Pescadores de Castanheira de Pera, esteve reunido com a Eng. Sandra da DGRF-Lousã na passada sexta feira, 16 de Janeiro; que na Praia das Rocas verificou localmente da gravidade da situação, disponibolizando-se de imediato para ajudar numa possível solução que passaria por se colocar ‘canhões’ que emitem sons idênticos a disparos, para afugentar as aves, ‘canhões’ esses que seriam cedidos pela DGRF. Um conselho também dado pelo Dr. Jaime Albino Ramos.  

E foi no sábado, dia 17; com o sol a brilhar durante todo o dia; que esses mesmos ‘canhões’ (2) fizeram a sua primeira tentativa de espantar os Corvos Marinhos. Pelas dez da manhã, Paulo Pereira e Domingos Diniz da Associação de Pescadores Desportivos da Ribeira de Pera, colocaram sómente um dos ‘canhões’ na Praia das Rocas, no passadiço que divide a zona das ondas da zona não vigiada, fazendo oitos ‘dispararos’ até cerca das 12H45. As aves assustadas com o som produzido, levantaram voo e dividiram-se em dois grupos distintos, sendo que um grupo assustado de tal maneira saiu da zona ao quarto ‘disparo’. O grupo restante, cerca de onze aves, fugiu pouco depois, ao sétimo  disparo’. Foi ainda feito um último ‘disparo’ para tentar afugentar um pequeno grupo de quatro aves que persistiram em voar de um lado para o outro atrevendo-se a descer na água na tentativa de mergulhar e apanhar mais algum peixe.

Felizmente durante a tarde de sábado, foram somente avistados numa primeira observação quatro e numa segunda dois Corvos Marinhos. Até cerca das 17H00, não foram avistados mais nenhum, deixando satisfeitos os respresentantes da Associação de Pescadores e os particulares envolvidos.

Na manhã de Domingos, dia 18; com o céu bastante nublado e com a chuva a cair de forma persistente durante todo o dia, foram avistados na Praia 19 Aves. Cerca das 11H40 foi feito um ‘disparo’ que as fez dispersar. Pelas 12H30, uma hora depois; foi ainda feito o 2º e último ‘disparo’ afugentando as 4 aves que persistiam em ficar na Praia das Rocas. Durante a tarde, estas aves foram avistadas mais a norte, na zona do antigo Poço Borralheiro.

Esta foi apenas uma primeira tentativa para afugentar os Corvos Marinhos, que nesta primeira experiência surtiu efeito. Só o decorrer dos dias dirá se será ou não eficaz, não desejando ninguém ainda “proclamar vitória” como resultado final, até porque as Aves poderão voltar de novo até à sua partida para as águas do Norte da Europa, o que acontecerá em Abril próximo.

Estão de parabéns todos os envolvidos nesta provável solução que preservará todas as Aves envolvidas, afugentando-as somente da Praia das Rocas, contribuindo assim para que os peixes continuem a proliferar nesta parte da Ribeira de Pera e concedendo ainda muitos mais bons e excitantes momentos de prazer aos Pescadores Desportivos de Castanheira de Pera e aos que visitam este pequeno Concelho do interior.

(continuaremos a dar noticias deste caso sempre que existirem novas alterações) 

Texto e Fotos:

Filipe Lopo

filipelopo@sapo.pt

 



publicado por Filipe Lopo às 21:03
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Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009
Campanha de Arborização No Coentral - Castanheira de Pera

 Campanha de Arborização, integrado no Programa da Quercus e do ICNB: 
                                     - Criar Bosques.
A plantação irá ter lugar na freguesia do Coentral, concelho de Castanheira de Pera, em plena Serra da Lousã, no fim-de-semana de 17 e 18 de Janeiro próximo.
Venham criar Natureza. Voluntariem-se e divulguem.
As árvores a plantar são as da nossa floresta autóctone, replicando algumas que já lá constam e recriando daquelas que já lá deveriam estar.
A Lousitânea - Liga de Amigos da Serra da Lousã, a Junta de Freguesia do Coentral, a Quercus e o ICNB, convidam a que se juntem a nós esta iniciativa.
Até 17 (sábado), pelas 9.30 h no Largo do Coentral.
( Um forum tem sempre novidades, não deixem de visitar, bem como participar nos tópicos com a vossa opinião)
Num País em que nos silenciamos, este forum é um espaço de troca de ideias nunca o esqueçam!
Obrigado pela vossa participação e visita.
Podem igualmente visitar out ros canais de Jose Porvinho nos seguintes endereços de Web:


http://joseporvinho.kewego.com.pt/

http://br.youtube.com/user/JosePorvinho
http://videos.sapo.pt/joseporvinho/

Filipe Lopo

filipelopo@sapo.pt

 



publicado por Filipe Lopo às 13:24
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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009
CARNAVAL EM VILA FACAIA

Da Casa da Cultura e Recreio de Vila Facaia, recebemos a informação que transcrevemos na integra:

 

                                    ------INFORMAÇÃO----------
Falta um mês e meio para o Carnaval, e a CCR Vila Facaia convida desde já toda a população da região a participar no desfile de Carnaval que vai promover em Vila Facaia.
Os prémios vão até aos 150 EUROS.
A par do que tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos, a CCR Vila Facaia vai realizar o tradicional desfile carnavalesco junto ao mercado de Vila Facaia.
O desfile será no dia 24 de Fevereiro de 2009 (Terça-Feira de Carnaval) e à noite haverá baile no salão da CCR Vila Facaia (com o organista Xico e o seu Japonês), onde serão entregues os prémios aos melhores mascarados e às melhores peças/carros da tarde.

ESTE ANO HÁ NOVIDADES: Os prémios em disputa são apelativos e valiosos. O júri que avaliará os participantes será composto por 5 pessoas isentas e de localidades distintas. Foi também introduzida uma nova regra em que cada participante só se pode inscrever uma única vez num determinado escalão de prémio, podendo contudo inscrever-se em escalões distintos.

Junte os seus amigos e participe neste corso carnavalesco e habilite-se a ganhar 150 euros.
As inscrições podem ser feitas no dia do cortejo, são gratuitas, e não há número limite de inscrições.
Mais info pelo: 91 353 03 13 ou 93 729 05 31 ou 96 332 83 58 ou geral@ccr-vilafacaia.com


ESCALÕES DE PRÉMIOS

Grupos
1º- €150 + Taça
2º- €70 + Taça
3º-€50 + Taça
4º- €25 + Taça
5º ao 10º- Medalha

Individuais (idades superiores a 13 anos)
1º- €25 + Medalha
2º- €15 + Medalha
3º- €10 + Medalha
4º- €5 + Medalha
5º ao 10º- Medalha

Infantis (crianças até 13 anos inclusive)
1º- €25 + Medalha
2º- €15 + Medalha
3º- €10 + Medalha
4º- €5 + Medalha
5º ao 10º- Medalha

------FIM DE INFORMAÇÃO----------
Atentamente:
André Nunes
(Vice-presidente Casa de Cultura e Recreio de Vila Facaia)

www.ccr-vilafacaia.com



publicado por Filipe Lopo às 08:40
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